terça-feira, 24 de julho de 2012

Capítulo 8 - As long as you love me

                  Pesadelo, eu estava vivendo um pesadelo no meu próprio sono, ou melhor dizendo, na minha própria realidade. Cada lágrima que escorria pelo meu rosto, cada suspiro aflito meu, me deixavam pior, eu estava com medo, eu estava preocupada e totalmente aflita.
                  Eu havia adormecido por tanto tempo que meus olhos não conseguiam mais se fechar, eles estavam ardendo como nunca, eu estava elétrica, e a preocupação só piorou meu estado.
       Fiquei lá, sozinha por mais de duas horas, não havia nenhum relogio ou algo que me indicasse as horas, mas eu estava tão perdida que havia começado a contar na minha cabeça os segundos que se passavão, eu estava querendo fugir daquele lugar, mais como de custume, só acordamos na melhor parte do sonho, isso obviamente não estava nem perto de um final bom. 
       Derepente a porta se abriu, era ninguém mais ninguém menos que ela; Amanda, ela entrou seria e me levantou do chão usando suas unhas que pareciam penetrar na minha pele de algum modo, eu nunca havia a visto assim antes, mas eu também não fazia ideia de que ela havia alguma coisa com meu pai, desde sempre foi impossivel confiar totalmente em alguém, todos a minha volta poderiam estar mentindo, e eu acreditando, mas eu tinha completa certeza de que Demi era diferente, por isso ela é tão importante pra mim.
         Por alguns segundo fechei meus olhos, respirei fundo e disse:
         – Onde ele está?
        – Traga-o. - então, Nathan foi jogado para dentro, olhei para seu rosto, ele estava muito ferido, me olhou com dor, eu sentia o esforço que ele fazia para manter seus olhos abertos, eu não sabia o que fazer a não ser chorar, ela estava passando dos limites, ela pode tratar todos assim, como fantoches, mas não, ela não poderia me tratar assim.
         – Porque fez isso? Eu concordei em trabalhar pra você, o que mais você quer? quer que eu venda minha alma pra você? deixa ele em paz, se tem alguém aqui que mereça isso sou eu por ter sido tão burra a ponto de acreditar naquela farça toda.
         – Isso é o que pode acontecer com vocês dois se tentarem alguma gracinha, só um aviso brevio, ele já aguentou coisa pior, acredite - ela caminhou até Nathan. - ainda não provou do veneno todo. - disse caminhando em direção a porta.
         – Espera! - disse.
         – O que é? - ela disse ainda virada de costas.
         – Não irá nos tirar daqui? ou iremos permanecer aqui pro resto das nossas vidas? póis é o que tá aparecendo - falei, em um tom irônico.
          Você não mudou mesmo, né? continua a mesma pirralha metida e arrogante de sempre. - ela disse se virando em minha direção.
         – Você não tem direito de me julgar, você também continua o mesmo lixo de anos atrás, saiba que eu não estou fazendo isso por você, e nem pela minha sobrevivência.
         – Está fazendo isso pela sua namorada, não é? - ela custiu aquelas palavras na minha cara, tentei me controlar para não acabar com aquela piranha ali mesmo.  NÃO se meta na minha vida, entendeu vadia? - soletrei "não". 
         – Quase me esqueci, ela mandou te entregar isso. - então ela retirou de seu bolso um papel mal amassado com a seguinte mensagem: ''Cheguei mais cedo hoje, esperava te encontrar desta vez, mas como sempre você me deixou na mão, estou voltando pra casa, já peguei todas minhas coisas, não se preocupe; não mexi em nada que não deveria. – Demetria.'' eu não acreditava, mas era a letra de Demi, ela poderia mexer com qualquer um, menos com ela. Eu não sabia realmente oque fazer, não sabia oque poderia acontecer, mas eu seria capaz de qualquer coisa para manter Demetria segura e longe de tudo isso.
         – Podemos? - perguntei guardando o papel em meu bolso, secando as lágrimas que pelo meu rosto brincavam e apontando minha mão direita para a porta enquanto caminhava em direção a Nathan, eu não queria mais chorar, mais era tão doloroso ver tudo aquilo acontecendo, me deixando tão confusa e ao mesmo tempo tão forte.
         Ela deu uma risada forçada e baixa, era obvio que ela queria festejar o momento, ela estava conseguindo me tirar do sério, mas uma coisa eu sabia: aquilo não ia acabar do jeito que ela queria.

         Bom gente, desculpe a demora. Eu sei que tá uma droga,e pequeno, eu tentei escrever o maximo que pude, mas eu estou com muita dificuldade pra escrever, estou sem criatividade nem inspiração, espero que entendão, e obrigada pelos comentários fofos, continuem comentando, isso me deixa com mais vontade para escrever, saber que alguém tá lendo e gostando é muito bom. Vou tentar postar o proximo capítulo logo, beijos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Capítulo 7/5 - Everything Is not what It seems

          – Você-Você sente a falta dela hoje em dia?
          – Sinceramente achou que ninguém sente. Aquilo que tinhamos não era nada verdadeiro, acho que nem da minha parte... Ela e eu estavamos no mesmo barco, então eu não podia acabar com aquilo quando eu simplismente quisesse...As vezes eu agraço por ela ter sumido do mapa.
          – Hm - Susurrei e encostei minha cabeça na parede da sala, derepente o comodo todo estava exageradamente gelado, então me abraçei e permaneci ali, estava sem assunto, na verdade, estava sentindo que já havia perguntado demais, então havia decidido ficar na minha, mas inesperadamente Nathan foi até mim e enrolou seus braços em torno de mim, eu não me senti bem com ele me tocando, eu gostava dele, como amigo claro, mas eu só não estava confortavel no momento. Me desgrudei dele depois de alguns minutos, não queria parecer rude e nem com medo, lentamente fui me descolando até que ele percebeu e se afastou.
          – Me desculpe, eu não... - Eu o interrompi.
          – Tudo bem, é só que...Eu não estou me sentindo bem quanto ao acordo, minha cabeça tá um tanto confusa. - Disse e dei uma risadinha baixa.
          – Entendo. - Ele disse fazendo com que o silêncio novamente tomasse conta do lugar até que um cara entrou lá quase derrubando a porta, ele se aproximou de Nathan e começou a dar-lhe vários socos e chutes na barriga. Nathan estava gritando enquanto tentava suportar a dor. Eu não aguentava olhar para Nathan. O homem apenas parou quando viu que Nathan finalmente estava desacordado, ele o arastou até lá fora deixando o sangue de Nathan esfriando lá dentro junto a mim e fechou a porta.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Capítulo 7 - Everything Is not what It seems

          Eu e Nathan ficamos conversando durantes horas apenas esperando por algo, acabei percebendo que seu jeito meio "arrogante" era na verdade o seu jeito. Ele me contou toda sua historia, não entrou em muitos detalhes, mas eu entendo porque faria o mesmo, ele ainda não tinha minha completa confiança, e na situação que estavamos não seria tão fácil assim te-lá. Enfim, ele me explicou que tudo começou quando ele conheceu sua ex, os dois haviam se conhecido atráves de um colega de classe, no começo ele achou estranho, pois seu colega apenas comprimentava-lhe, eles nunca tiveram muito contato um com o outro.
Esse colega havia-lhe falado sobre a tal garota porque havia ouvido Nathan e seus amigos conversando sobre isso. Nathan contou que na época estava meio deprimido, não tinha mais vontade de viver, estava sem rumo e pensará que a vida não lhe traria nada mais que decepção na certa, então assim que seu colega ouviu foi comentar com Nathan sobre uma amiga sua, disse que ela era meiga, doce e também muito corajosa, e que estava disposta a se arriscar pelo mundo a fora. Logo Nathan concordou em encontrar com a garota. O nome dela era Meredith e já tinha terminado o colégial, mas não estava interressada em fazer uma faculdade, quando seu colega lhe apresentou a Meredith, Nathan sentiu uma atração por ela, mas não sabia se esse relacionamento seria pra valer, ele era muito jovem para entender o que ele mesmo sentia, ela foi muito simpatica, era também um tanto estranha, mas nada que o fizesse desconfiar dele, ele ainda não tinha a minima idéia do que o mundo era capaz.
Em torno de 4 anos Meredith o transformou, ele não era mais o de antes, abandonou o colégio e se jogou de cabeça no mundo dos crimes.
– Se você pudesse voltar no tempo, você faria diferente? - Perguntei.
– Está me questionando sobre se eu fosse você eu voltaria para esse mundo?
– Tecnicamente isso.
– Eu não sei...Quando eu entrei pra isso aqui, eu queria, eu não estava com medo do que poderia acontecer, eu não pensava "será que isso me custará a minha própria vida?". Eu estava sendo egoistá comigo mesmo.
– E quanto a Meredith? O que houve com ela? - Perguntei fugindo da questão.
– Não sei oque realmente aconteceu, mas boatos dizem que ela foi queimada viva, um dia ela desapareceu, eu já sabia de tudo, mas ainda não havia me infiltrado nisso por completo. Eu tentei procurar por ela mas não havia pistas, não havia nada que me ajudasse, então eu desisti. Sabe, por mais que eu gostasse dela eu desisti sem nem ao menos dar um passo a diante. Olha, eu nunca contei isso a ninguém, mas na noite que ela desapareceu eu estava aflito, meu peito pareceu fundo, como se uma bala tivesse o atingido. Então depois do acontecimento com Mery eu senti que ela não queria  mais a minha ajuda. Eu senti que fui usado durante 4 anos. - Ele disse, suas palavras se manisfestavam num tom deprimente, eu estava sentindo seu ar abafado tocar meu rosto em forma de dor.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Capitulo 6 - This is not a comeback

          – Você só pode estar brincando. -. Eu dei uma risada e ela revirou os olhos. - Eu não sou como você Charlotte. Estou falando sério demais. -. Então não vai dizer que meu pai não mandou você me matar? -.  Claro que não. Ele é seu pai, por mais que ele desejasse te matar, isso não resultaria em absolutamente nada. Afinal, essas foram as palavras dele. -. 
Se passavam mil coisas pela minha cabeça, eu não sabia se poderia confiar novamente nessa vadia descarada. Ela estava com a mesma cara de 2 anos atrás, engraçado, parecia que eu estava vivendo o mesmo ano novamente. Eu sabia que essas tramas resultariam nisso, agora eu não sei se irei viver até ficar toda caida e velha. Quem sabe eu não fosse para o inferno amanhã mesmo?
– E se eu não concordar em trabalhar para você? - Falei, ainda com raiva nos olhos.
– Você não irá descordar de mim, acredite. - Ela disse me encarando.
– E por qual motivo não?
– Pelo mesmo motivo que seu sobrenome é Crulers. Vamos lá princessinha, eu sei que seu sangue está necessitando da mesma atrenalina de anos atrás.
– Eu não teria tanta certeza, eu mudei, entendeu? Eu não sou mais a mesma de 2 anos atrás, não sou mais aquela mesma garotinha timida e burra de 15 anos que você conheceu.
– Você só cresceu em idade, eu sei que você continua querendo isso, admita garota.
– Nunca. Eu tenho NOJO de pessoas como você e meu pai.
Nesse momento, eu corri até a porta, mas os mesmos 2 caras que me arrastaram até o caminhão estavam lá, com suas armas prontas para atirar.
– Você ainda pode escolher...Ou trabalha pra mim...
– Ou?
– Esse seu rostinho irá pelos arés. - Ela disse arranhando meu rosto com suas unhas.
– ...Está bem...irei trabalhar pra você.
– Agora sim eu vejo que você mudou, está mais inteligente. - Ela riu contente com sua vitória.
– Mas com uma condição.
– E qual seria? - Ela disse.
– Ele também irá. - Eu disse apontando para Kevin.
– Está brincando não é? - Ela disse rindo.
– Eu não estou brincando, ou ele trabalha pra você comigo OU ninguém trabalha. - Eu disse cruzando os braços e a encarando.
Ela me olhou torto e começou a rodar em volta de mim.
– Está bem. - Ela disse saindo e batendo a porta tão forte que fez o chão todo tremer.
– Porque? - Kevin perguntou se aproximando.
– Porque oque? - Eu disse sentando no chão.
– Porque você fez esse acordo? Digo, porque eu trabalhar para ela?
– Quer dizer que você prefere morrer aqui?
– Não, eu só estou tentando entender o porque você me salvou dessa.
– Sabe que eu também estou tentando entender. - Dei uma risada.
– Ér...Demi? - Ele riu.
– Não me diga que seu nome é mesmo Kevin.
– Ok, acho que nós dois mentimos. Meu nome é Nathan. - Ele disse esticando sua mão até mim.
– Prazer, Charlotte. - Falei me levantando e lhe dando um beijo na bochecha.
Eu não sei porque mas eu não estava muito arrependida do acordo. Claro que eu estava mal por saber que iria trabalhar para aquela cobra e que iria voltar ao meu passado, mas...Será que eu estava mesmo sentindo falta de todo aquilo? Será que todo esse tempo eu não estava enganando a mim mesma?

domingo, 27 de maio de 2012

Capitulo 5 - Don't trust a hoe

- Oque foi? - Perguntei me levantando.
Kevin se calou e fez um sinal para mim fechar a boca. Alguns segundos depois, ouvi passos, cada vez mais próximos. Saí de perto, me joguei em um canto e me encolhi. Escutei alguém abrindo a porta, fazendo-a ruir. - Está na hora. - Disse uma voz feminina, oque me surpreendeu bastante, não o fato de ser a única voz feminina até agora, mas sim que a voz feminina se parecia demais com a de Amanda, uma colega de quarto antiga. - Dona, você não acha cedo demais? - Disse uma voz masculina no fundo. - Cale-se. Quanto mais rápido melhor, você ouviu Josh. -. A voz feminina disse. - Desculpe madame. - Respondeu ele.
Derepente Kevin se arrastou em direção a porta. ELE FICOU LOUCO?! Ele se aproximava cada vez mais e mais quando de repente uma mulher entrou. Eu estava apavorada, não sabia oque iria acontecer, segui meus instintos, aos quais são BEM idiotas e imaturos. Corri até Kevin, no mesmo momento a mulher se agachou até nos. - Quanto tempo não......Char-lotte? -. Minha cabeça estava baixa, não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Decidi olhar para ela, ficar de cabeça baixa e com os olhos fechados não ia me mandar para longe dali. Eu sabia, era Amanda. - Oque está fazendo aqui? -. Eu disse voltando a olhar para baixo, eu estava com ódio, e agora estava olhando fixamente para o chão, desejando que aquele rostinho de porcelana dela quebrasse em pedaços naquele momento. - Lembra daqueles lindos momentos de "melhores amigas" que tivemos no campos faz 2 anos? -. Ela não parava de sorrir, ela estava com um sorriso maléfico no rosto. - Lembro, oque tem? -. Disse em um tom pouco sarcástico. - Seu pai havia me mandado para aquele lugar, para te vigiar, descobrir seus segredos. Até que não foi nada difícil né? Afinal, você achava mesmo que eu não sabia do que você estava falando o tempo todo? Suas palavras sarcásticas quando falava sobre roubos? Você é tão...inocente que dá até...pena. -. Meu ódio aumentava cada vez mais, não conseguia olhar para seu rosto mais de 2 segundos seguidos. - Oque você quer? -. Disse agora fazendo esforço para encara-la. - Eu e seu pai fizemos um acordo. -. Dei uma risada sarcástica. - E que acordo foi esse? -. Ela me olhou com um olhar sanguinário e disse lentamente. - Você vai trabalhar pra mim. -.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Capitulo 4 - Watching it fade


Nossos lábios estavam quase se tocando quando virei meu rosto.
Ele sentiu minha insegurança então se afastou.
- Você parece bem jovem para já estar aqui. - Ele disse já me olhando a alguns segundos.
- E você bem velho, mais nem por isso eu comentei.
- Pra sua informação eu tenho apenas 19 anos... - Ficou claro que ele deixou escapar quando fez uma cara de "falei demais".
Eu dei uma risada.
Eu estava encostada na porta, então derepente ela se abriu e eu cai.
Acabei desmaiando, acordei tonta e com muita dor na cabeça.
- Você está bem? - Kevin perguntou se aproximando.
- Onde eu to? - Disse com muita dor.
- Diferente de você eu levei uma dose de remedio pra dormir, então, não faço ideia. - Ele disse.
Me levantei, minha visão estava fraca.
- Demi, acho melhor você ficar...
Derepente bati minha cabeça em um cano duro. - CARALHO. - Dei um grito.
Ele veio até mim, me abraçou por trás e me levou até o chão me fazendo ficar em seu colo. Ele tirou minha mão da cabeça e colocou a dele, então começou a passar sua mão bem devagar e carinhosamente, eu realmente estava gostando daquilo.
- Está melhor? - Ele perguntou parando.
- Continua. - Disse colocando sua mão novamente em minha cabeça.
Eu estava tonta e meu corpo estava pesando demais, então adormeci.
- Demi? Demi? - Kevin tentava me acordar. Minha visão estava um pouco melhor, então pude ver o quanto ele estava apavorado.

domingo, 22 de abril de 2012

Capitulo 3 - Maybe I like you


Havia um corpo ali, um corpo de um garoto. O medo já havia tomado o controle de todo meu corpo, agora oque seria errado ou certo? A vida é incerta, ainda mais quando alguém de sua familia é cruel e totalmente sem coração.
Meus pensamentos simplismente não eram positivos, eu iria morrer ali, assim como aquele garoto que aparentemente não respirava mais.
Eu tremia enquanto lagrimas e mais lagrimas escorriam pelo meu rosto. ''Oque eu fiz pra ter um pai assim?'' Eu pensava.
Depois de muito tempo sofrendo ali, alguém entrou no caminhão. A parte de trás era totalmente fechada, aquele garoto devia ter morrido por falta de ar, mais assim mesmo, não conseguia ver a frente do caminhão.
Me deitei ainda com medo do que poderia acontecer, mas afim acabei dormindo.

Abri meus olhos e o garoto que estava "morto" agora estava olhando para mim.
- AAAAH QUEM É VOCÊ? - Gritei apavorada.
- Eu? Quem é VOCÊ? - Ele disse assustado com meu grito.
Fiquei calada e então ele ficou calado também, usei esse tempo para observa-lhe melhor. Ele era bonito, tinha um cabelo jogado pro lado, mas estava todo despenteado. Assim como eu ele estava assustado mais percebi um pouco de calma.
Depois de um tempo calados decidi perguntar novamente quem ele era, agora um pouco mais conformada.
- Quem é você? - Disse num tom calmo.
- Quer mesmo saber? Do que faz diferença isso? Vamos morrer. - Ele disse. Algo me dizia que ele fazia parte de algum grupo e agora se deu muito mal. Certamente sabia para onde iriamos.
- Ér, acho que seria legal saber seu nome, afinal como você disse vamos morrer. - Disse um pouco timida.
- Ok, então me diz o seu.
- Demi. - Menti meu nome, não devemos confiar em ninguém, ainda mais se você entrou a pessoa em um caminhão a caminho da morte.
- Kevin. - Ele disse meio indeciso. Aparentemente também mentiu.
- Porque está aqui? - Perguntei.
- Porque está me perguntando isso? Você sabe muito bem porque, afinal, você também está aqui. - Ele disse.
- Ah, claro, desculpe. - Falei abaixando minha cabeça.

Derepente o caminhão parou. Ouvi alguns homens conversando lá fora mais não consiga entender muita coisa apesar do silêncio do lugar.
- Parece que é agora, "O fim". - Ele casuou da situação e riu.
- Você deve ser um bêbado louco. - Eu disse revirando os olhos.
Ele chegou bem perto quase caindo sobre mim. - Prefiro ser um bêbado louco do que uma garota tremendo dos pés a cabeça por algo que já sabe que vai acontecer.
Fiquei sem fala, minha respiração estava abafada, eu não estava tremendo... até ele chegar perto de mim.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Capitulo 2 - I never thought that I was so blind

Demi sorriu mais logo ele desapareceu. - Não acho que sejá uma boa ideia depois do que aconteceu. - Ela ficou meio abatida.
- Não se preocupe, eu to te devendo! - Dei um sorriso e a abracei. Nos deitamos na cama e dormimos.

Eu como sempre acordei sem pestanejar, mas Demi já teve que acordar correndo para a faculdade. Demetria sempre se importou muito com os estudos, deixava de ir a festas e etc para se concentrar mais. Eu já nem estudo, mais isso tem a ver com meu passado, como diz o ditado "passado é passado" sendo que também não é uma historia boa de se contar para qualquer um.
- Não dá tempo nem de tomar café da manhã comigo? - Fiz bico e ela deu uma risada.
- Infelizmente não, você entende Char. Mas quando eu voltar vamos jantar juntas, eu prometo. - Ela disse e eu dei um pequeno sorriso de "ok".
Demetria saiu e eu continuei deitada na cama quando meu celular tocou.

Ligação:

- Oi, quem fala?
- Sou eu filha. - Ele disse ofegante
- Oque foi pai?
- Eu preciso te pedir uma coisa muito importante.
- Pode falar.
- Antes, Eu preciso que você venha até aqui.
- Onde você e Nicholas estão?
- Tennessee.
- Oque? Não, Não, Não dá, De jeito nenhum eu vo..
- Filha venha aqui agora, Eu estou mandando.
- Ma-Mas, é muito longe pai, Eu prometi a Demi que..
- Se você não vier até aqui, Seu irmão vai morrer!
- Ah droga, Eu não acredito, Tá, Estou indo. - Desliquei o telefone e me troquei.

Peguei meu carro e fui até o aeroporto. Peguei um avião até Tennessee.
Chegando lá liguei para meu pai e marcamos de se encontrar a noite em nossa antiga casa.

A noite:
Cheguei lá e não havia ninguém na casa, ela estava totalmente acabada, madeira quebrada, teias de aranha, até mesmo alguns bichos mortos no chão e sangue.
- PAPAI? - Gritei mas ninguém respondeu.
- Parada.
Olhei para trás e era um policial. - Oque está acontecendo? - Disse confusa. Logo chegaram mais dois policiais, todos apontando uma arma em minha direção. Eu estava totalmente confusa e assustada. Olhei para uma porta e meu pai apareceu. - Ela mesma. - Ele disse.
Logo me caiu a ficha, Eu não estava cercada por policias, Apenas estavam com as roupas deles.
Meu pai tem muitos inimigos, Obviamente ele deu minha vida na mão daqueles caras para continuar sua vida suja de roubos.
- O QUE TÁ ACONTECENDO?? - Comecei a chorar desesperadamente como uma criança.
Meu pai foi até mim.
- Você nunca foi uma boa filha mesmo. - Ele disse e se afastou.
Dois deles começaram a me arrastar até um caminhão, eu tentava me soltar mais era inútil.
- Isso não pode tá acontecendo, SOCORRO!! - Estava em pânico, suando, gritando e chorando como louca, Como meu próprio pai pode fazer isso comigo? Por mais impossível que pareça eu já esperava por isso, Ele nunca me amou de verdade, Nunca ligou pra mim.
Olhei para trás e dei um grito infernizante.

Capitulo 1 - Feel you here forever

- Ei, - Demetria chamou a atenção de uma plateia que discutia - Oque estão fazendo? Essa briga é minha e dela, - Demi apontou para mim. - Vocês estão discutindo por causa da nossa infantilidade. - Olhei nos olhos de Demetria e a abracei forte. - Me desculpe, você pode até não falar mais comigo, mas você nunca vai conseguir mudar o que eu sinto por você. - Sai correndo daquele palco, abandonando lagrimas que já estavam me sufocando por dentro há muito tempo.

Cheguei em casa e literalmente me joguei na cama, estava cansada, cansada das brigas, cansada de segurar minhas lagrimas para que Demetria não sofresse mais por minha causa. Meus olhos não aguentavam mais se manter abertos, então dormi.

Acordei 3 horas da manhã com barulhos na janela, fiquei assustada mas me levantei, olhei pela cortina de miçangas e quem eu menos esperava estava lá, Demetria.

Desci e lhe abri a porta. - Achei que não irias querer me ver nunca mais - Disse num tom baixo.
Ela caminhou até as escadas e falou - Acho que devemos conversar civilizadamente dessa vez, podemos subir? -.

Afirmei com a cabeça e então subimos até meu quarto, ele era gigante e havia uma cama de casal onde eu dormia, quase sempre com Demi ao meu lado. Minha familia ganha muito dinheiro de uma forma facil demais, ou como apenas Demetria sabe, "roubando".

Nos sentamos sobre a cama e Demi pegou em minha mão. - Eu sei que o que.. - Ela me interrompeu. - Char, você é humana, você erra como todos, eu não posso te culpar pelos atos de sua familia. - Uma lagrima escorreu por seu rosto destacando suas linhas, descendo até seu sorriso, aquele pelo qual eu rezava toda noite para estar ali com ela. - Porfavor, me desculpe Demi, eu devia ter feito alguma coisa, eu sou uma amiga terrivel, eu mereço o pior. - Comecei a chorar dessesperadamente. - Está tudo bem. - Ela disse calma e suspirou em seguida.
- Demi, você pode morar comigo agora, não tem problema, você sempre ficou aqui comigo umas três semanas seguidas, você já é de casa, eu moro aqui sozinha, não tem porque se preocupar, com nada, porfavor, é o minimo que eu posso fazer depois do que fizeram! -.