terça-feira, 29 de maio de 2012

Capitulo 6 - This is not a comeback

          – Você só pode estar brincando. -. Eu dei uma risada e ela revirou os olhos. - Eu não sou como você Charlotte. Estou falando sério demais. -. Então não vai dizer que meu pai não mandou você me matar? -.  Claro que não. Ele é seu pai, por mais que ele desejasse te matar, isso não resultaria em absolutamente nada. Afinal, essas foram as palavras dele. -. 
Se passavam mil coisas pela minha cabeça, eu não sabia se poderia confiar novamente nessa vadia descarada. Ela estava com a mesma cara de 2 anos atrás, engraçado, parecia que eu estava vivendo o mesmo ano novamente. Eu sabia que essas tramas resultariam nisso, agora eu não sei se irei viver até ficar toda caida e velha. Quem sabe eu não fosse para o inferno amanhã mesmo?
– E se eu não concordar em trabalhar para você? - Falei, ainda com raiva nos olhos.
– Você não irá descordar de mim, acredite. - Ela disse me encarando.
– E por qual motivo não?
– Pelo mesmo motivo que seu sobrenome é Crulers. Vamos lá princessinha, eu sei que seu sangue está necessitando da mesma atrenalina de anos atrás.
– Eu não teria tanta certeza, eu mudei, entendeu? Eu não sou mais a mesma de 2 anos atrás, não sou mais aquela mesma garotinha timida e burra de 15 anos que você conheceu.
– Você só cresceu em idade, eu sei que você continua querendo isso, admita garota.
– Nunca. Eu tenho NOJO de pessoas como você e meu pai.
Nesse momento, eu corri até a porta, mas os mesmos 2 caras que me arrastaram até o caminhão estavam lá, com suas armas prontas para atirar.
– Você ainda pode escolher...Ou trabalha pra mim...
– Ou?
– Esse seu rostinho irá pelos arés. - Ela disse arranhando meu rosto com suas unhas.
– ...Está bem...irei trabalhar pra você.
– Agora sim eu vejo que você mudou, está mais inteligente. - Ela riu contente com sua vitória.
– Mas com uma condição.
– E qual seria? - Ela disse.
– Ele também irá. - Eu disse apontando para Kevin.
– Está brincando não é? - Ela disse rindo.
– Eu não estou brincando, ou ele trabalha pra você comigo OU ninguém trabalha. - Eu disse cruzando os braços e a encarando.
Ela me olhou torto e começou a rodar em volta de mim.
– Está bem. - Ela disse saindo e batendo a porta tão forte que fez o chão todo tremer.
– Porque? - Kevin perguntou se aproximando.
– Porque oque? - Eu disse sentando no chão.
– Porque você fez esse acordo? Digo, porque eu trabalhar para ela?
– Quer dizer que você prefere morrer aqui?
– Não, eu só estou tentando entender o porque você me salvou dessa.
– Sabe que eu também estou tentando entender. - Dei uma risada.
– Ér...Demi? - Ele riu.
– Não me diga que seu nome é mesmo Kevin.
– Ok, acho que nós dois mentimos. Meu nome é Nathan. - Ele disse esticando sua mão até mim.
– Prazer, Charlotte. - Falei me levantando e lhe dando um beijo na bochecha.
Eu não sei porque mas eu não estava muito arrependida do acordo. Claro que eu estava mal por saber que iria trabalhar para aquela cobra e que iria voltar ao meu passado, mas...Será que eu estava mesmo sentindo falta de todo aquilo? Será que todo esse tempo eu não estava enganando a mim mesma?

domingo, 27 de maio de 2012

Capitulo 5 - Don't trust a hoe

- Oque foi? - Perguntei me levantando.
Kevin se calou e fez um sinal para mim fechar a boca. Alguns segundos depois, ouvi passos, cada vez mais próximos. Saí de perto, me joguei em um canto e me encolhi. Escutei alguém abrindo a porta, fazendo-a ruir. - Está na hora. - Disse uma voz feminina, oque me surpreendeu bastante, não o fato de ser a única voz feminina até agora, mas sim que a voz feminina se parecia demais com a de Amanda, uma colega de quarto antiga. - Dona, você não acha cedo demais? - Disse uma voz masculina no fundo. - Cale-se. Quanto mais rápido melhor, você ouviu Josh. -. A voz feminina disse. - Desculpe madame. - Respondeu ele.
Derepente Kevin se arrastou em direção a porta. ELE FICOU LOUCO?! Ele se aproximava cada vez mais e mais quando de repente uma mulher entrou. Eu estava apavorada, não sabia oque iria acontecer, segui meus instintos, aos quais são BEM idiotas e imaturos. Corri até Kevin, no mesmo momento a mulher se agachou até nos. - Quanto tempo não......Char-lotte? -. Minha cabeça estava baixa, não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Decidi olhar para ela, ficar de cabeça baixa e com os olhos fechados não ia me mandar para longe dali. Eu sabia, era Amanda. - Oque está fazendo aqui? -. Eu disse voltando a olhar para baixo, eu estava com ódio, e agora estava olhando fixamente para o chão, desejando que aquele rostinho de porcelana dela quebrasse em pedaços naquele momento. - Lembra daqueles lindos momentos de "melhores amigas" que tivemos no campos faz 2 anos? -. Ela não parava de sorrir, ela estava com um sorriso maléfico no rosto. - Lembro, oque tem? -. Disse em um tom pouco sarcástico. - Seu pai havia me mandado para aquele lugar, para te vigiar, descobrir seus segredos. Até que não foi nada difícil né? Afinal, você achava mesmo que eu não sabia do que você estava falando o tempo todo? Suas palavras sarcásticas quando falava sobre roubos? Você é tão...inocente que dá até...pena. -. Meu ódio aumentava cada vez mais, não conseguia olhar para seu rosto mais de 2 segundos seguidos. - Oque você quer? -. Disse agora fazendo esforço para encara-la. - Eu e seu pai fizemos um acordo. -. Dei uma risada sarcástica. - E que acordo foi esse? -. Ela me olhou com um olhar sanguinário e disse lentamente. - Você vai trabalhar pra mim. -.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Capitulo 4 - Watching it fade


Nossos lábios estavam quase se tocando quando virei meu rosto.
Ele sentiu minha insegurança então se afastou.
- Você parece bem jovem para já estar aqui. - Ele disse já me olhando a alguns segundos.
- E você bem velho, mais nem por isso eu comentei.
- Pra sua informação eu tenho apenas 19 anos... - Ficou claro que ele deixou escapar quando fez uma cara de "falei demais".
Eu dei uma risada.
Eu estava encostada na porta, então derepente ela se abriu e eu cai.
Acabei desmaiando, acordei tonta e com muita dor na cabeça.
- Você está bem? - Kevin perguntou se aproximando.
- Onde eu to? - Disse com muita dor.
- Diferente de você eu levei uma dose de remedio pra dormir, então, não faço ideia. - Ele disse.
Me levantei, minha visão estava fraca.
- Demi, acho melhor você ficar...
Derepente bati minha cabeça em um cano duro. - CARALHO. - Dei um grito.
Ele veio até mim, me abraçou por trás e me levou até o chão me fazendo ficar em seu colo. Ele tirou minha mão da cabeça e colocou a dele, então começou a passar sua mão bem devagar e carinhosamente, eu realmente estava gostando daquilo.
- Está melhor? - Ele perguntou parando.
- Continua. - Disse colocando sua mão novamente em minha cabeça.
Eu estava tonta e meu corpo estava pesando demais, então adormeci.
- Demi? Demi? - Kevin tentava me acordar. Minha visão estava um pouco melhor, então pude ver o quanto ele estava apavorado.